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Primeiro debate pós-escândalo da cadeirada é marcado por novas brigas e gritaria, com acusações acirradas entre candidatos à Prefeitura de SP

  • Foto do escritor: Notícias no Ponto!
    Notícias no Ponto!
  • 17 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

Evento promovido pelo Uol e RedeTV! na manhã desta terça (17) teve cadeiras parafusadas após Datena agredir Marçal no debate da TV Cultura. O encontro foi marcado por inúmeras solicitações de direito de resposta e escassas propostas para a cidade.



Menos de 48 horas após a agressão de José Luiz Datena (PSDB) a Pablo Marçal (PRTB), o debate para a Prefeitura de São Paulo, promovido pela RedeTV! e Uol na manhã desta terça-feira (17), foi marcado por novas brigas, trocas de acusações, gritaria e uma avalanche de pedidos de direito de resposta.


Participaram os principais candidatos da corrida: Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB).


O debate começou às 10h20 em um clima carregado, com críticas e discussões sobre o tumultuado debate da TV Cultura no domingo (15). Datena e Marçal relembraram o incidente e trocaram acusações, com Marçal descrevendo o comportamento de Datena como 'análogo a orangotango'

"No último debate, eu estava terminando a minha fala, falando que o Datena não é homem e aqui eu retifico, retifico não, ratifico, ele não é homem, ele é um agressor e as cadeiras aqui foram parafusadas no chão porque ele teve um comportamento análogo a um orangotango, numa tentativa de homicídio contra mim. E eu quero agradecer todos os candidatos aqui que não foram solidários".

Datena pediu direito de resposta e rebateu afirmando que não se orgulhava do ocorrido, mas que agiu em defesa de sua família e disse que não bateria em "covarde" duas vezes.


"Você pode me provocar da forma que você quiser, que eu não vou partir pra agressão com você porque eu não bato em covarde duas vezes. Covarde apanha uma vez só, eu não vou fazer isso."

Logo depois, o debate chegou a ser interrompido por conta de um bate-boca e gritaria protagonizados por Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB).

A moderadora precisou elevar a voz e avisar que ambos seriam suspensos caso não parassem.


Em uma das perguntas de livre escolha, ele se referiu a Nunes como "Bananinha" e questionou o atual prefeito sobre o boletim de ocorrência por violência doméstica feito pela esposa de Nunes em 2011. O caso foi revelado pela Folha de S. Paulo em 2020.


Nunes também optou pela estratégia de acusação e usou como argumento a condenação de Marçal por furto qualificado em 2010, em primeira instância, em relação à Operação Pégasus, deflagrada pela Polícia Federal em 2005, e que teve como objetivo desmantelar uma quadrilha especializada em invadir contas bancárias por meio da internet.


"Ele saiu da cadeia, mas a cadeia não saiu de dentro dele. A forma como ele vem colocando e tratando as pessoas assim, é a forma da malandragem de cadeia. Ele cria na provocação, ele manda mensagens das pessoas, como mandou pra mim, se solidarizando, como o Datena colocou e saiu no Uol, na mesma estratégia que fez com aqueles aposentados, pessoas humildes, de mandar e-mail, querendo ganhar a confiança da pessoa, a pessoa acessava, levava ali à abertura das suas contas correntes, pra ele subtrair o recurso, quem tá falando isso é a justiça, é a condenação de 4 anos e 5 meses, onde ele já foi preso. Agora, é o tempo todo atacando as pessoas."

Desde o início, Marçal se recusou a falar com a imprensa, depois disse que não iria beber a água oferecida pelo evento, e não aceitava o previsto em regra, que deveria se referir aos adversários pelo nome - e não por apelidos pejorativos.


Cadeiras parafusadas e regras


Para evitar novas agressões do tipo, a RedeTV! parafusou as cadeiras no chão durante o encontro.

O debate ocorreu na sede da emissora em Osasco, na Grande SP. A organização também determinou a expulsão em caso de agressão verbal.

Um vídeo obtido pelo blog da jornalista Andréia Sadi mostra que um segurança foi destacado para cada candidato presente no estúdio.



Denúncia no MP Eleitoral


Nesta terça, o candidato José Luiz Datena (PSDB) representou criminalmente contra Pablo Marçal por calúnia e difamação na Justiça Eleitoral.


O documento é assinado pelo criminalista Roberto Podval e mais seis advogados de Datena.


Nele, a defesa do apresentador afirma que a a conduta Marçal é "ilegal, ardilosa, politiqueira e mesquinha, e deve ser banida pela Justiça Eleitoral, tendo em vista se tratar de atitude que visa confundir o eleitor e manchar a honra e a imagem de adversário".

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