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Depois dos pagers "bombas", 'walkie-talkies' do Hezbollah explodiram em Beirute e no sul do Líbano, resultando em 9 mortes.

  • Foto do escritor: Notícias no Ponto!
    Notícias no Ponto!
  • 18 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

A detonação de walkie-talkies, dispositivos de comunicação que funcionam por ondas de rádio, resultou em cerca de 300 feridos. A agência estatal também informou sobre explosões em sistemas de energia solar.

Um dia após a explosão de milhares de pagers do Hezbollah, vários "walkie-talkies" do grupo extremista também foram detonados nesta quarta-feira (18) em Beirute e no sul do Líbano. De acordo com o Ministério da Saúde libanês, nove pessoas perderam a vida e 300 ficaram feridas.


Desenvolvidos durante a Segunda Guerra Mundial, os "walkie-talkies" são dispositivos que permitem a troca de mensagens de voz via ondas de rádio.


A agência de notícias Associated Press informou que vários sistemas de energia solar em residências de Beirute também explodiram, e que alguns "walkie-talkies" foram detonados durante os funerais das vítimas do ataque aos pagers na terça-feira.


Relatos mencionam dezenas de pequenas explosões pela capital libanesa, e várias imagens capturadas na cidade nesta manhã mostram focos de incêndio e "walkie-talkies" explodidos.


Esse incidente, o segundo em 24 horas, aumentou as tensões na região e chamou a atenção da Organização das Nações Unidas (ONU). O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, condenou o uso de "objetos civis" como armas de guerra, e o governo libanês solicitou uma reunião no Conselho de Segurança, marcada para sexta-feira (20).

Líbano, Irã e Hezbollah responsabilizaram Israel, que ainda não havia se pronunciado até a última atualização deste relatório. No entanto, o Ministério da Defesa de Israel afirmou que o foco da guerra está se deslocando para o norte do país, que faz fronteira com o Líbano, onde o Hezbollah opera, segundo a imprensa local. Fontes do governo libanês disseram à agência Reuters que os dispositivos atingidos nesta quarta também foram adquiridos há cinco meses, na mesma época em que o grupo comprou os pagers que explodiram na terça, em um ataque coordenado que matou 12 pessoas e feriu quase 3.000.

Os pagers — dispositivos de recebimento de mensagem por texto usados nas décadas de 1980 e 1990, antes de os celulares existirem — eram usados pelo grupo extremista como forma de comunicação para evitar rastreamento por Israel, já que, ao contrário de celulares, os pagers não têm GPS.


O Hezbollah, grupo extremista fundado no Líbano, tem atacado o norte de Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023. Assim como o Hamas, o Hezbollah é financiado pelo Irã. Nas últimas semanas, as tensões entre o grupo extremista e Israel aumentaram, após um ataque do grupo a cidades israelenses no norte.

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